A diretora do SINPRO/RS - Sindicato dos Professores do Ensino Privado, professora Naíma Wadi, informa que a Faísa - Faculdade Santo Augusto, enviou proposta para tentar resolver as questões financeiras que motivaram a greve de 18 professores da instituição desde dia 22 de setembro.
No entanto, ressalta Naíma, "a Faísa não cumpriu o combinado de enviar, igualmente, proposta para resolver a questão dos professores demitidos de forma arbitrária", diz. Este posicionamento havia sido definido na reunião realizada dia 29 de setembro, entre o diretor da Faísa e o sindicato.
"As duas situações não são estanques e fazem parte de uma única situação, que é o descumprimento da legislação trabalhista e dos direitos dos professores" - destacou a diretora do sindicato.
Os professores seguem em greve até novo posicionamento da instituição de ensino.
Os motivos da greve são:
Falta de pagamento do salário de agosto de 2017;
Falta de pagamento do décimo terceiro salário de anos anteriores;
Não pagamento de encargos trabalhistas dos professores (depósitos FGTS e INSS);
Não pagamento de deslocamentos dos professores até a instituição;
Não pagamento do terço de férias dos professores;
Não fornecimento de holerite/folha de pagamento/demonstrativos de pagamentos aos professores;
Ausência de alinhamento e transparência das ações da instituição junto aos seus empregados.
Fonte: Revista Afinal