Agronegócio tem novo recorde de participação nas exportações do RS


As exportações do agronegócio representaram 76% do total comercializado com o exterior pelo Rio Grande do Sul em julho de 2016. Este é o segundo mês consecutivo com recorde de participação desde o início do levantamento realizado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, em 2014. O estado atingiu US$ 1,733 bilhão, sendo US$ 1,321 bilhão provenientes do setor, que teve saldo da Balança Comercial de US$ 1,225 bilhão e volume de 2,435 milhões de toneladas. Os dados estão no Relatório de Comércio Exterior, divulgado nesta quinta-feira (11/08) pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul.
 
Apesar da marca histórica, na comparação com junho de 2016 houve uma queda de 2,35% no valor e 4,5% no volume exportado. O resultado teve como maior influência o grupo Carnes, com uma redução de 22,6% no valor e 19,8% no volume. Já em relação a julho de 2015, o valor comercializado é 1,88% maior. Os principais responsáveis pelo aumento são os grupos Complexo Soja (7,8%), Fumo e seus Produtos (17,9%) e Produtos Florestais (23,7%).
 
Este é o terceiro mês em sequência com resultado positivo na comparação entre 2015 e 2016. "Os últimos meses têm sido maiores do que no ano passado porque iniciamos o primeiro trimestre abaixo de 2015, o que vemos agora é um processo de recuperação", explica o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz. No acumulado do ano, o total exportado é de US$ 6,739 bilhões, queda de 1,5% em relação ao mesmo período. Entre janeiro e abril a diferença era de -14,8%. Em relação ao volume, até agora 2016 superou 2015 em 2,1%. 
 
A China continua sendo o principal destino dos produtos do agronegócio gaúcho, respondendo por 39,7% do total exportado, chegando a US$ 2,635 bilhões. A importância do mercado chinês é percebida quando comparada ao segundo maior comprador do setor, os EUA, com US$ 324 milhões (4,8%). A Coréia do Sul, com US$ 212 milhões tem 3,2%, ficando na terceira colocação. Já nas importações, a Argentina mantém a primeira posição, com US$ 201 milhões e 38% de participação. Em seguida vem o Uruguai com US$ 135 milhões (25%) e o Chile com US$ 40,7 milhões (7,7%).
       

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