. de R$ 2.000, passa para R$ 2.074,20;
. de R$ 4.500, passa para R$ 4.666,95;
. de R$ 5.000, passa para R$ 5.185,50;
. de R$ 6.000, passa para R$ 6.222,60;
. de R$ 7.507,49, passa para R$ 7.786,01.
Aposentadorias sem aumento real
O aumento de 3,7% para quem ganha mais que um salário mínimo é baseado no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a variação dos preços para as famílias com renda mensal entre um e cinco salários mínimos. Com a variação do INPC, o teto dos benefícios pagos pelo INSS passa de R$ 7.507,49 para R$ 7.786,01.
Apesar da variação positiva, o reajuste previsto não traz um aumento real, ou seja, corresponde apenas à reposição da inflação. A legislação define que, para os beneficiários que recebem mais do que o piso do INSS, a correção precisa considerar apenas a variação do INPC do ano anterior.
Já para quem ganha o piso, o aumento será acima da inflação. Desde 1º de janeiro o valor do mínimo passou a ser de R$ 1.412, o que representa um aumento de 6,97%, ou R$ 92, em relação ao piso de 2023, de R$ 1.320.
Além do repasse para as aposentadorias e pensões do INSS, o valor também é aplicado para seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada), entre outros.
Fila do INSS
Em dezembro de 2023, o tamanho da fila do INSS chegava a 1,5 milhão de pessoas, com tempo médio de concessão de benefícios de 47 dias. No início do ano, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, reconheceu a dificuldade para diminuir a fila e afirmou que mais pessoas têm solicitado aposentadoria. Segundo o ministro, a fila "nunca vai acabar".
"Quem diz que vai acabar a fila é mentiroso. Todo mês entram 900 mil a 1 milhão de pedidos novos, e ninguém resolve assim, tem que conferir documento, tem que ser justo", completou o chefe da pasta.
Conforme o Boletim Estatístico da Previdência Social de 2022, mais de 37 milhões de pessoas se aposentaram naquele ano, e é esperado que esse número continue subindo devido ao grande número de idosos no país.
FONTE: R7
Foto: DIVULGAÇÃO/INSS