VALENTINA, SIAMESA SEPARADA EM GOIÂNIA, SORRI PELA 1ª VEZ APÓS CIRURGIA DE SEPARAÇÃO


Meninas estão internadas na unidade de saúde desde o dia 11 de janeiro. Elas eram unidas pelo tórax e abdomen.


Valentina, uma das siamesas separadas há quase um mês em um hospital de Goiânia, sorriu pela primeira vez nesta quinta-feira (9), após ouvir a voz da tia durante uma ligação com a mãe, Waldirene Prado. Momentos depois, ela voltou a sorrir, mas desta vez, direto para a mãe, enquanto segurava a mão da irmã, Heloá. A expressão no rosto da pequena, de 3 anos, foi registrada por Waldirene.

As duas estão internadas desde o dia 11 de janeiro, sendo que Heloá apresentou melhora já nos primeiros dias de recuperação, conforme divulgado pela unidade de saúde. Valentina, no entanto, está tendo uma recuperação mais difícil do que a irmã.

O pai das gêmeas, Fernando Oliveira dos Santos, contou que Valentina acordou na última segunda-feira (6). A menina precisou ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após o procedimento de separação. As gêmeas eram unidas pelo tórax e abdomem.

"Ela está bem graças a Deus, todas as duas estão se bem. A recuperação delas também está indo bem', explicou.

Ainda de acordo com Fernando, a família está precisando de ajuda financeira para se manter na capital. As crianças são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo, e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das meninas decidiram se mudar para Morrinhos, no sul de Goiás.

Cirurgia de separação

Valentina e Heloá Prado passaram por cirurgia em 11 de janeiro de 2023. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil fez o procedimento, junto com 50 profissionais. As meninas estavam unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, genitálias, intestinos delgado e grosso.

"Tivemos que dividir o fígado, o intestino delgado e o intestino grosso. Tivemos que modificar o sistema urinário delas porque elas apresentavam alterações que não tinham sido diagnosticadas. No mais, separamos o osso, a bacia", explicou Zacharias Calil, na época da operação.

Fonte: Por Pedro Moura, g1 Goiás

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