Três-maienses investiram mais de R$ 4,5 milhões em compras pela internet em 2015


As acadêmicas do Bacharelado em Administração da SETREM Franciele Schons e Mônica Caroline Linke realizaram no trabalho de conclusão de curso uma pesquisa sobre o comportamento do e-consumidor no varejo do município de Três de Maio. Acompanhadas do docente Jesildo Lima, orientador do TCC, na noite de terça-feira, 12, elas apresentaram os resultados na ACI Sindilojas, apontando um investimento de R$ 4,5 milhões em compras pela internet dos três-maienses em 2015. Este valor soma apenas compras nas dez categorias mais comercializadas: moda e acessórios; eletrodomésticos; telefonia/celulares; cosméticos e perfumaria; assinatura e revistas/livros; casa e decoração; informática; eletrônicos; esporte e lazer e brinquedos e games.
Lima explica que a pesquisa foi estruturada buscando identificar o tamanho do mercado do comércio eletrônico a nível do país e, especificamente, em Três de Maio. "Também houve pesquisa para identificar o perfil do consumidor três-maiense, possibilitando a compreensão de quem é esta pessoa, como e com que frequência compra, por que compra pela internet, os principais problemas na compra pela internet e também os principais desafios para as empresas locais se inserirem nesse mercado. Quanto a aqueles que não compram, também foi identificado porque não o fazem", explica o docente.
Perfil identificado
Franciele destaca que o volume consumido em Três de Maio, em 2015, pode ser considerado bastante significativo. "É um alto valor em relação a todo comércio local, tendo em vista que temos uma população de pouco menos de 25 mil habitantes e que, segundo a pesquisa, está procurando cotidianamente o comércio eletrônico para realizar suas compras, num gasto médio diário de R$ 12,3 mil. O perfil principal do comprador três-maiense é masculino, entre 20 e 29 anos, residente na área urbana, com ensino superior incompleto, com o hábito de sempre pesquisar os preços e efetuando o pagamento com uso do cartão de crédito", detalha a acadêmica.
Mônica complementa, destacando que o trabalho permite às empresas locais traçar estratégias para reagir a este cenário. "Desta forma é possível fornecer para as empresas associadas à ACI Sindilojas dados importantes sobre o comércio eletrônico, como o comportamento de compra, os possíveis impactos do comércio eletrônico, a média de valor gasto por compra, os meios de pagamentos utilizados, as principais categorias compradas e não compradas e os fatores que influenciam a compra na loja eletrônica e não na loja física", explica.

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