O governo gaúcho recebeu mais de 60 recursos de prefeituras e entidades descontentes com bandeira vermelha no sistema de distanciamento controlado


Esgotado o prazo de questionamento do novo mapa do distanciamento controlado no Rio Grande do Sul, o governo gaúcho recebeu 63 recursos de prefeituras e entidades pedindo a reconsideração do status de "bandeira vermelha", que impõe medidas mais restritivas em regiões do Estado consideradas como de alto risco para o coronavírus. As respostas serão divulgadas nesta segunda-feira (13).
A configuração definida pela décima rodada foram publicadas pelo Palácio Piratini na tarde de sexta-feira, de forma preliminar, concedendo 36 horas para o encaminhamento das solicitações de revisão. Os dados e justificativas serão avaliados pelo Gabinete de Crise da pandemia (que poderá contemplar ou rejeitá-las) e o desenho final passará a valer nesta terça-feira (14).
O mapa provisório estabelece o maior número de bandeiras vermelhas desde a adoção do modelo, em 10 de maio. Agora são 15 regiões sob bandeira vermelha, ao passo que as cinco restantes receberam a cor laranja (risco médio). Nenhuma área recebeu status amarelo (baixo risco) ou preto (altíssimo risco).
No entanto, não foi a semana em que o governo recebeu o maior número de recursos. No dia 28 de junho (oitava rodada), haviam sido 67 pedidos. Na semana passada, 37 e, em 21 de junho, primeira vez em que o Estado abriu esta instância recursiva, foram feitas 30 solicitações.
Dos 391 municípios que compõem as áreas com bandeira vermelha, 218 cidades não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento. Por isso, se adequam à chamada "Regra 0-0": podem adotar protocolos de bandeira laranja sem necessidade de encaminhar recurso - basta que as prefeituras façam um decreto, com regulamento próprio.

Fonte: O Sul

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