Delegada de Três Passos continua convicta de que o pai, a madrasta e a Assistente social participaram na morte de Bernardo


A delegada Caroline Bamberg reafirmou na tarde desta quarta-feira (23-04) que continua convicta de que o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Boldrini e a assistente social Edelvania Wirganovicz, participaram da morte do menino. Os três estão desde o dia 14.

O menino Bernardo Boldrini de 11 anos foi encontrado morto no mesmo dia, enterrado em um matagal nas proximidades de um rio no interior de Frederico Westphalen, cidade que fica a cerca de 80 km de Três Passos. Ele estava desaparecido desde o dia 4 de abril. Os pais haviam registrado que o menino tinha ido passar o final de semana na casa de um amigo.

Durante entrevista coletiva na tarde de hoje a delegada Caroline, revelou que poderá pedir à Justiça a prorrogação do prazo limite de 30 dias para concluir o inquérito sobre a morte de Bernardo. Ela ressaltou que atualmente ainda falta concluir cerca de 20% do inquérito.

Em relação o resultado das pericias ela disse que o Instituto-Geral de Perícias (IGP) ainda não tem previsão para fornecer os resultados dos exames que devem apontar se a criança foi vítima de uma injeção letal. O exame também poderá revelar se o menino foi enterrado com vida.

Ao ser questionada pelo repórter Antônio de Oliveira, sobre as declarações do advogado Demetryus Eugenio Grapiglia, defensor de Edelvania Wirganovicz, de que os depoimentos colhidos poderiam ser anulados por não ter sido acompanhado por um advogado, a delegada rebateu afirmando que tudo foi feito de acordo com a lei. Caroline salientou que Edelvania foi cientificada quanto ao teor do depoimento. A delegada acrescentou que a base do inquérito não precisa de advogado.

O advogado Grapiglia ainda afirmou que sua cliente não teria confessado participação na morte, como foi divulgado pela polícia e apenas teria auxiliado na ocultação do cadáver de Bernardo por "pressão psicológica". A delegada Caroline, não descartou a possibilidade de uma quarta pessoa ou mais terem participado do crime.

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