Emater/RS-Ascar contrata com Anater para atender famílias em pobreza extrema


Na tarde da quinta-feira (03/08), em Brasília, foi assinado o primeiro contrato da Emater/RS-Ascar com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). O Projeto Piloto da Anater de Prestação de Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social para Famílias de Povos e Comunidades Tradicionais em situação de extrema pobreza no RS visa atender 1.500 familias de indigenas, quilombolas e pescadores artesanais que vivem em 66 municípios gaúchos. Para o diretor técnico e presidente em exercício, Lino Moura, "este foi um dia historico".
De acordo com Moura, na oportunidade foi encaminhado à Anater mais um contrato para atender cooperativas, a ser assinado em setembro. "É o reconhecimento do trabalho da Emater, que leva políticas públicas aos cantos mais distantes do RS e ajuda a promover o desenvolvimento rural", avalia Moura.

Neste projeto, receberão o assessoramento da Emater/RS-Ascar 860 famílias indígenas, 463 famílias quilombolas e 177 famílias de pescadores artesanais que têm renda de até R$ 85,00 mensais e possuam Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP). Para tanto, serão investidos R$ 4.672,500,00, entre agosto de 2017 e abril de 2020, em atividades individuais e coletivas, que vão de visitas de acompanhamento e orientação técnica à elaboração de diagnóstico e projeto produtivo e capacitações técnicas sociais e produtivas.

"O objetivo é contribuir para a produção de alimentos e/ou o desenvolvimento de atividades que gerem renda, a fim de minimizar a situação de vulnerabilidade e risco social dessas famílias", destaca a coordenadora técnica do projeto, Mariana de Andrade Soares, da Gerência Técnica da Emater/RS-Ascar. Segundo ela, as famílias de povos e comunidades tradicionais em situação de pobreza extrema vão participar de forma ativa do diagnóstico, que vai orientar a construção do projeto de estruturação produtiva da família, podendo ser desenvolvidas atividades agrícolas e não agrícolas. "Planejamos desenvolver Aters de forma planejada e continuada", destaca a antropóloga.

 

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues

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