Emater/RS-Ascar garante ampliação de recursos para 2017 junto ao Governo Federal


"A semana foi exitosa para a Emater, especialmente na obtenção de recursos que vão complementar o orçamento anual da Instituição para 2017". A afirmação é do presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, ao enumerar os recursos que foram garantidos em Brasília, nesta semana, em reuniões com o secretário especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário da Casa Civil, José Ricardo Ramos Roseno, e com o subsecretário de Agricultura Familiar do Governo Federal, Éverton Augusto Paiva Ferreira.
Para 2017, a Emater/RS-Ascar deve receber, a partir de convênio com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), R$ 4,8 milhões, destinados à aquisição de 120 veículos e 120 computadores, que vão garantir o desenvolvimento do trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social junto a milhares de famílias gaúchas que vivem no meio rural. Nesse valor, há ainda a contrapartida do Governo do Estado, no valor de R$ 98 mil.
A Instituição também foi contemplada com recursos por receber da execução, neste ano, de diversas Chamadas Públicas. Do total das Chamadas executadas, a Emater/RS-Ascar tem para receber do Governo Federal pouco mais de R$ 9,7 milhões, sendo que outros R$ 16,7 milhões aguardam aprovação para o repasse, que deverá ser feito em até seis meses, ao longo de 2017.
"Esses recursos virão em um momento muito importante para a manutenção da qualidade dos serviços de Aters realizados pela Emater no Estado", avalia o presidente Clair Kuhn. Segundo ele, a Instituição também será contemplada com recursos oriundos da terceira fase do Fomento do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). Uma proposta foi encaminhada para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha, no valor de R$ 2,4 milhões, que serão investidos em projetos de inclusão produtiva de 1.000 famílias em situação de pobreza no meio rural do RS. Cada família vai receber R$ 2.400,00.
Para Kuhn, esses recursos vão melhorar as condições de trabalho dos extensionistas e, no caso do fomento do PBSM, a qualidade de vida dos agricultores e suas famílias, "responsáveis por mais de 70% dos alimentos que chegam diariamente a nossas mesas".

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