Assembleia dos professores deve decidir os rumos da greve


O governo estadual já encaminhou ao Comando de Greve do Cpers uma resposta ao documento entregue pela categoria, ainda na segunda-feira, após a desocupação do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). O documento volta a frisar, porém, que a situação financeira estadual impede o atendimento imediato da reivindicação de reajuste. O ofício esclarece, ainda, situação do ponto dos grevistas, que o Estado promete manter, mediante o cumprimento dos dias letivos, em um calendário de recuperação das aulas que deixaram de ser ministradas durante a greve, que já dura cinco semanas.
O documento ainda reitera pontos que já haviam sido propostos na sexta, como a revogação da portaria que instituía um grupo de trabalho para avaliar o benefício do Difícil Acesso e o prolongamento, até o fim do ano, da discussão sobre o projeto de lei 44/2016, considerado privatista pelo magistério. O governo também se compromete a nomear professores sempre que necessário, a priorizar o pagamento da autonomia financeira das escolas e a garantir um repasse de R$ 40 milhões, até o fim de junho, para a realização de obras escolares.
Diante da negativa por parte do governo do Estado de estipular um calendário de reajuste dos salários dos professores, a presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer, declarou que a classe continuará insistindo em uma negociação. O sindicato espera que o governo agende, até sexta-feira, uma mesa de negociação salarial. "Estamos aguardando. Temos até a hora da assembleia para o governo nos responder", disse. Ela informou ainda que categoria só vai decidir se encerra a greve na sexta-feira após a assembleia geral. Helenir reiterou que os professores só voltam ao trabalho se o governo firmar compromissos, incluindo a formulação de um calendário de reposição das perdas salariais com a inflação.

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