Inverno com mais conforto e menos gastos


Com a proximidade do inverno e as quedas na temperatura cada vez mais frequentes, a população começa a sentir os efeitos do frio na conta de energia elétrica. O uso racional dos equipamentos elétricos, no entanto, pode fazer com que as pessoas tenham conforto e bem-estar sem ultrapassar o orçamento mensal. Para isso, nada mais simples do que criar hábitos e rotinas que amenizam o frio sem aumentar consideravelmente o consumo de eletricidade.

Por causa das particularidades do clima do Rio Grande do Sul, fica difícil não utilizar com frequência a secadora de roupas, secadores de cabelo e os aquecedores de ambiente. Porém, esses equipamentos são aqueles que mais consomem energia, uma vez que têm uma potência maior para gerar o calor. Caso uma família utilize um condicionador de ar do tipo Split, de 12.000 BTUs, por exemplo, durante duas horas por dia, durante um mês, terá um acréscimo na conta de energia de R$ 87,54, sem contabilizar os tributos.   

O uso consciente de cada um desses aparelhos, ao final do mês, tem impacto importante na conta de energia. Deixar de ligar a secadora com poucas roupas, demorar menos tempo no banho, não esquentar água para o chimarrão com jarras elétricas constituem pequenas ações que vão valer muito para frear o consumo de energia no inverno e deixar a conta de luz mais barata. A torneira elétrica com potência de 5500 W, muito utilizada no Rio Grande do Sul, se ligada uma hora por dia vai gerar um impacto de R$ 68,47 na fatura.

Além de adotar hábitos para economizar no dia-a-dia, a troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes também gera economia. Produtos com o selo do Procel e do Inmetro dão indicativos sobre o consumo de cada um deles e, com um pouco de pesquisa, é possível encontrar os eletrodomésticos que mais se enquadram às necessidades de cada família. Priorize sempre produtos com Selo A do Procel, pois isso indica quais são os eletrodomésticos mais eficientes no consumo de energia.

Outro ponto a ser observado são as instalações elétricas antigas. Fios com emendas ou sem a isolação adequadas podem gerar um gasto desnecessário de energia. É importante levar em consideração de que muitas construções foram projetadas no tempo em que as famílias não possuíam tantos aparelhos elétricos e a sobrecarga em uma rede interna inadequada também é sinônimo de um prejuízo invisível.

Uma alternativa para ter um consumo mais eficiente de energia nas residências é a substituição das lâmpadas comuns por equipamentos de LED. Mesmo com o preço de aquisição mais elevado, em média, cada lâmpada dura 10 vezes mais do que as convencionais e, em uma residência, a economia gerada pode ser de até 40%.

E como todos já sabem, o chuveiro elétrico segue sendo o algoz das famílias que buscam economizar energia no inverno. Ele responde por até 30% do valor da conta de uma residência, de acordo com um levantamento da RGE. Para se ter ideia, o uso do chuveiro elétrico durante uma hora por dia, ao longo de 30 dias, levando em consideração um equipamento com uma potência de 6500 W, gera um custo de R$ 80,92 somente em energia, sem o acréscimo dos impostos. Hoje, no entanto, existem no mercado alternativas para evitar surpresas na hora de receber a fatura mensal.
 
Um exemplo disso é a instalação de chuveiros mais eficientes (classificação A do Procel/Inmetro), que possibilitam o melhor uso possível da energia elétrica e, em alguns modelos, possuem uma base recuperadora de calor, reduzindo o consumo de energia para o aquecimento da água.
 
Assim, usar a energia elétrica de forma racional não significa apenas contribuir para a sustentabilidade do planeta. É, também, um investimento que pode ser revertido em um inverno com mais conforto sem comprometer o bolso. 

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