Redução de custos faz RGE ter a menor tarifa para consumidores residenciais do RS


A redução nos custos com a compra e a transmissão de energia elétrica e no pagamento de encargos setoriais em 2016 fez com que a Rio Grande Energia (RGE), distribuidora do Grupo CPFL Energia, seja detentora da menor tarifa para clientes residenciais entre as grandes concessionárias do Rio Grande do Sul. Hoje, o preço do kWh da RGE custa R$ 0,45, valor líquido de impostos e da taxa de iluminação pública.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o valor é R$ 0,03 menor do que as outras duas grandes distribuidoras que atuam no Estado. A RGE também possui a segunda menor tarifa entre todas as concessionárias que atuam nos três Estados da Região Sul do Brasil.

Traduzindo em números, uma residência que consome 200 kWh mensalmente na área de concessão da RGE tem um gasto de R$ 90, sem a computar a incidência de impostos e demais encargos. Nas outras concessionárias gaúchas, o custo é de R$ 96, ou seja, 6,6% maior. No período de um ano, a diferença acumulada entre os valores é R$ 72, quase o valor de um mês da conta de luz das outras distribuidoras.

O menor valor da tarifa do consumidor residencial da RGE decorre, basicamente, em função da participação expressiva da energia das cotas das hidrelétricas no balanço energético da concessionária, cujo custo por MWh é de R$ 33,34 - para efeito de comparação, as distribuidoras compraram energia a um preço médio de R$ 198,59/MWh no último leilão, realizado em 29 de abril. Hoje, quase 30% da energia contratada pela RGE foi adquirida compulsoriamente no regime de cotas e em outros contratos a preços mais favoráveis, o que deixa a energia mais barata ao consumidor.  

Além do impacto relacionado à compra de energia, os consumidores residenciais, comerciais e industriais também sentiram a redução na conta pela alteração da bandeira tarifária, que deixou de operar na bandeira vermelha no primeiro trimestre com a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas nos últimos meses. Isso possibilitou a diminuição no despacho das termoelétricas, que tem o custo de geração energia mais caro entre as fontes utilizadas no País. 

Para o presidente da RGE, Roberto Sartori, o fato da tarifa da concessionária ser a mais barata do Rio Grande do Sul é produto de um planejamento estratégico adotado pela concessionária ao longo dos últimos anos. Esse processo garantiu que, mesmo com a redução da tarifa, a RGE continuasse ampliando seus investimentos para a ampliação e manutenção do sistema elétrico de 264 municípios do Estado.

Somente em 2015, a concessionária investiu R$ 315 milhões em toda sua área de concessão. Esse recurso possibilitou a construção de 391 km de redes de distribuição de energia e a instalação mais 3.978 transformadores para atender a demanda dos clientes residenciais, comerciais e industriais.

"O ano de 2015 foi desafiador para as empresas do setor elétrico. Mesmo assim, investimos em todos os municípios que estamos presentes, em linha com a previsão do nosso planejamento estratégico. Para 2016, temos planos ainda mais arrojados para auxiliar o Estado a superar a crise, com a instalação de novos empreendimentos, como subestações, linhas de transmissão, transformadores e alimentadores", afirma Sartori. 

Neste ano, entre janeiro e março, a RGE já investiu R$ 57,491 milhões em sua área de concessão. O valor representa um crescimento de 5% na comparação com os R$ 54,853 milhões aplicados no primeiro trimestre de 2015.
Esses investimentos também garantem à RGE a liderança nos principais indicadores do setor elétrico no RIO Grande do Sul. A concessionária tem o menor índice de duração (DEC) e frequência (FEC) de interrupções de fornecimento elétrico do Estado. De acordo com a Aneel, o DEC, índice que representa a média do tempo que o cliente da RGE ficou sem energia durante o período de um ano, foi 15,98 horas em 2015, enquanto o FEC, índice que mede a frequência de interrupções no fornecimento, em média, por cliente, foi de 8,33 vezes em 2015.

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