A RGE estima de redução de 0,33% no consumo de energia elétrica em sua área de atuação


Os dias devem ficar "mais longos" a partir da penúltima semana de outubro, quando se inicia o Horário de Verão no Brasil. A partir da zero hora do dia 18 de outubro de 2013, os relógios devem ser adiantados em uma hora em onze estados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal (Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal). A 45ª edição do Horário de Verão terá duração de 126 dias, com o término à meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2016.

 

O principal objetivo da medida é melhorar o aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo, das 18 às 21 horas. Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19 horas, quando o consumo industrial começa a cair.

 

Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento desses equipamentos. Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico no momento que o sistema atinge o seu pico de carga coincidente. Recentemente, o pico tem sido registrado no início da tarde, principalmente por causa do forte calor, que tem gerado um aumento no uso de aparelhos de ar condicionado.

 

A RGE estima uma redução da ordem de 0,33% no consumo de energia elétrica nas 264 cidades de abrangência. Essa economia de consumo alcançará 13.137 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Caxias do Sul por 3 dias ou de Passo Fundo por 9 dias. No período de pico, há expectativa de uma redução de 3,27% na demanda de energia.

 

 

Fonte: Comunicação RGE

Postado por Lucas Mumbach

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